Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
1971, Caminhos de Minas Gerais
…
167 pages
1 file
No livro Caminhos de Minas Gerais, escrito por Dermeval José Pimenta, postado na plataforma Academia.edu por sua filha, Josefina Lúcia Pimenta Lobato de Mello, são apresentados os processos de instauração e desenvolvimento dos caminhos abertos pelos bandeirantes paulistas, a partir de meados do século XVII, em direção às regiões que futuramente formariam o Estado de Minas Gerais, com o objetivo de encontrar ouro e pedras preciosas. O livro também descreve o chamado Caminho Velho, que unia as rotas provenientes de São Paulo, com as que partiam de Parati, em Guaratinguetá, em rumo às áreas de mineração. Em seguida, é apresentado o percurso do Caminho Novo, que se iniciava em Petrópolis e mais tarde serviu de base para a construção de estradas carroçáveis e da estrada de ferro D. Pedro II. A obra ainda aborda os caminhos traçados pelas ferrovias construídas em Minas Gerais nos séculos XIX e XX.
Os caminhos do ouro nas minas setecentistas: contrabando, cotidiano e cultura material , 2014
Para a conexão entre os primeiros assentamentos humanos e a formação da rede urbana de Minas Gerais, ver (Moraes, 2005). Segundo Mônica de Oliveira, a expansão sertões adentro possibilitou a constituição de inúmeras comunidades que não necessariamente alçavam status de vila, como pequenos povoados e arraiais (Oliveira, 2011, p. 628). 2 Segundo as proposições desenvolvidas em: ("Prefácio", Braudel, 1983-1984) e (Braudel, 1982). 3 De acordo com Felipe Oliveira, em relação ao rendimento do Contrato das Entradas, "a despeito das flutuações determinadas pelo declínio generalizado da produção aurífera, o domínio do Caminho Novo em termos brutos manteve-se praticamente inabalável" (Oliveira, 2010a, p. 93). 12 "Cópia da carta para todos os administradores dos Registros, cobradores, da parte do mato". Vila Rica, 10/07/1780. A indicação dessa obra devo à leitura de (Rodrigues, 2008). 36 Segundo a leitura de "Diário da jornada que fez o ouvidor Caetano da Costa Matoso para as Minas Gerais-1749", in (Matoso, 1999). 37 Segundo a leitura de "Diário da jornada que fez o ouvidor Caetano da Costa Matoso para as Minas Gerais-1749", in (Matoso, 1999). p. 57). Sobre os tipos penais que eram julgados pelos Tribunais da Relação e a definição de crime na sociedade colonial, ver (Wehling e Wehling, 2002b) e (Wehling e Wehling, 2002a). 65 Ordem enviada pelo governador a algum militar da capitania (06/11/1759). 69 Carta do governador ao rei (25/05/1714). 70 Cartas do Conde de Assumar (13/07/1718). 71 Cartas do Conde de Assumar.... 72 Carta do governador ao mestre de campo Paschoal Guimarães (31/10/1719).
Patrício Aureliano Silva Carneiro
Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, 2015
O Caminho Novo, uma estrada do século XVIII também conhecida como "Estrada Real", foi avaliado neste artigo tendo como ponto de partida a forma como o governo colonial construiu seu poder por meio do estabelecimento das estradas, incluindo aspectos, como: seu traçado, suas estruturas viárias, suas relações com as pousadas e as cidades do seu entorno. Por meio da análise da cultura material podemos entender os caminhos como formas de domesticação do ambiente e, por conseguinte, das pessoas que transitavam por eles. Discutiremos aqui como o domínio e controle do território criaram paisagens, e ao estudá-las é possível reconstituir as estratégias para a reprodução do poder. Palavras-chave: Caminho Novo, Estrada Real, Brasil Colônia, Arqueologia da Paisagem. reSumeN El Caminho Novo [Camino Nuevo], uma carretera del siglo XVIII también conocida como "Estrada Real" [Camino Real], fue estudiada en este artículo teniendo como punto de partida la forma en que el gobierno colonial construyó su poder a través de la creación de caminos, incluyendo aspectos tales como: su trazado, sus estructuras viales, sus relaciones con las posadas y las ciudades de su entorno. A partir del análisis de la cultura material podemos comprender los caminos como formas de domesticar el medio ambiente y, por lo tanto, de los que pasan 1 Mestre em Antropologia pelo PPGAN/UFMG.
Revista Brasileira de História, 2003
Os sertões da Mantiqueira eram considerados pela Coroa portuguesa área proibida ao povoamento e à exploração econômica. Entretanto, ao longo do século XVIII, essa região foi ocupada fortuitamente e à revelia da lei. Demonstrar os significados, à ocupação e o entendimento dos sertões como algo movediço e em constante alteração será o nosso objetivo inicial de análise. A seguir, analisaremos as maneiras utilizadas pelos moradores dos sertões para burlar as proibições de usufruto daquelas terras, destacando-se, sorrateiramente, as atividades empreendidas por José Aires Gomes. Por último, mostraremos as observações que o governador dom Rodrigo José de Meneses legou-nos de sua viagem àquelas paragens, a fim de normalizar as ocupações das terras proibidas da Mantiqueira.
Este texto tem por objetivo analisar as estratégias empregadas pela elite colonial brasileira no processo de apropriação territorial do Caminho Real do Ouro (Minas Gerais – Rio de Janeiro), por meio de concessão de sesmarias na primeira metade do século XVIII, cujo objetivo era tirar o máximo proveito da circulação obrigatória de pessoas e mercadorias por meio do abastecimento de alimentos, cobranças de passagens, aluguel de ranchos, etc. nos pousos e fazendas que foram se formando nestas sesmarias. O estudo baseia-se na análise de fontes documentais transcritas em periódicos específicos e obras de referência. Conclui-se que para a compreensão da formação territorial brasileira no século XVIII, não basta analisar isoladamente a mineração aurífera, mas toda a sua cadeia produtiva com destaque para o sistema de circulação que não só uniu o interior ao litoral, como também imprimiu uma territorialidade própria ao longo desses eixos de circulação. This text aims to analyze the strategies employed by the Brazilian colonial elite in the process of territorial ownership of the Way Royal Gold (Minas Gerais-Rio de Janeiro), through the granting of the sesmaria in the first half of the eighteenth century, whose goal was to get the maximum advantage of the compulsory movement of people and goods through the food supply, toll charges, rental ranches, etc.. in reposes and farms that were forming in these sesmarias. The study is based on analysis of documentary sources transcribed in specific journals and reference books. We conclude that for understanding Brazilian territorial formation in the eighteenth century, it is not enough alone to analyze gold mining, but the whole production chain with emphasis on the circulation system that not only united the interior to the coast, but also printed a territoriality itself along these axes of movement.
Uma pesquisa tem muito a ver com uma viagem. Já disseram que "se alguém faz uma viagem, tem o que contar". Como um viajante, o pesquisador palmilha campos a ele desconhecidos, procura informações, traça itinerários, seleciona a bagagem e escolhe só o necessário para levar ou trazer. E quando encerra esse percursoponto de chegada -anseia divulgá-lo. É claro que essa viagem não se faz somente no isolamento e na reflexão que a escrita exige, nas bibliotecas e arquivos, mas também, pelo mundo afora, na busca de apoio e orientação. Nessa busca, devo os agradecimentos a muitas pessoas, que de perto ou de longe se fizeram presentes nas minhas idas e vindas. Agradeço: à Professora Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick por me instigar à realização deste trabalho e por ter aceitado orientálo; pelo cuidado, rigor e sensibilidade com que o fez; à Fapesp pela bolsa de doutorado, imprescindível apoio por mais de três anos para a execução deste trabalho, e à Capes pela bolsa-sanduiche que me proporcionou ir além do Oceano Atlântico; à Professora Elisa Guimarães pela amizade e pela franqueza, bem como pelo encorajamento que sempre me fez chegar a propósito. Por sua casa sempre aberta e pela mesa posta; aos professores que participaram dos exames de qualificação e de defesa e que ofereceram sugestões e críticas para o meu trabalho;
2009
FIGURA 4-Parte do Mapa da Capitania de Minas Gerais com a divisa de suas Comarcas, transposto para a base cartográfica atual, com a identificação dos topônimos e da classificação atual dos núcleos urbanos (acrescida extensão do Caminho Novo até o Rio de Janeiro
Estradas Reales en el siglo XVIII: La importancia de un complejo sistema de la circulación de la producción territorial brasileño (Resumo) O trabalho tem por objetivo compreender a importância das rotas de circulação na configuração territorial do Brasil Colônia Setecentista, quando foram descobertas e exploradas as minas de ouro e diamante em seu interior. Tais rotas foram chamadas de Estradas Reais que, para cumprirem seus objetivos de escoamento e controle da circulação dos metais precisos e demais produtos, foram enriquecidas com diversos equipamentos de fiscalização, bem como de abastecimento. Palavras-chave: Circulação; Território, Mineração, Brasil Colônia Real Roads in the 18th century: The system of circulation complex importance in the Brazilian territorial production (Abstract) This study aims at understanding the importante of the circulation routes in the territorial configuration of the XVII century Brazil Colony, when diamond and gold mines were discovered and explored. Such routes were called Real Roads which were enriched with a range of diversified instruments of checking as well as of supplying so as to reach its objectives of draining and controlling the precious metals and other products. Calles reales en el siglo XVIII: La importancia de un complejo sistema de circulación de la producci{on territorial brasileña (Resumen) El trabajo tiene por objetivo comprender la importancia de las rotas de la circulación en la configuración territorial del Brasil Colonia Setecentista,cuando fueran descubiertas y exploradas las minas de oro y diamantes en su interior. Tales rutas fueron llamadas de Estradas Reales para cumplir sus objetivos de control de la circulación de los metales preciosos y demás productos, fueron enriquecidas con diversos equipamientos del fiscalización, así como de abastecimiento. Palabras clave: Circulación, Territorio, Explotación minera, Brasil Colonia É sabido que a configuração atual do território brasileiro não foi estabelecida e definida com as primeiras experiências colonizadoras, mas sim como resultado de um longo processo de conquista territorial iniciado no século XVI e somente consolidado no século XX. Em outras palavras, foram necessários mais de 400
Espaço Aberto, 2012
Este texto tem por objetivo analisar as estratégias empregadas pela elite colonial brasileira no processo de apropriação territorial do Caminho Real do Ouro (Minas Gerais -- Rio de Janeiro), por meio de concessão de sesmarias na primeira metade do século XVIII, cujo objetivo era tirar o máximo proveito da circulação obrigatória de pessoas e mercadorias por meio do abastecimento de alimentos, cobranças de passagens, aluguel de ranchos, etc. nos pousos e fazendas que foram se formando nestas sesmarias. O estudo baseia-se na análise de fontes documentais transcritas em periódicos específicos e obras de referência. Conclui-se que para a compreensão da formação territorial brasileira no século XVIII, não basta analisar isoladamente a mineração aurífera, mas toda a sua cadeia produtiva com destaque para o sistema de circulação que não só uniu o interior ao litoral, como também imprimiu uma territorialidade própria ao longo desses eixos de circulação.
2008
Esta pesquisa visa a analisar as acoes dos bandos armados da Mantiqueira e Macacu. Para isso, construimos uma serie de hipoteses que pudessem explicar as razoes que levaram os respectivos bandoleiros a atuar por um relativo espaco de tempo em suas areas. A quadrilha da Mantiqueira compunha-se de mesticos e ciganos. Agia nos sertoes da Mantiqueira durante os anos iniciais da decada de 1780. Era liderado por um cigano denominado Joaquim de Oliveira, por alcunha “Montanha”. Possuia engenhosos expedientes, sendo responsavel pela morte de respeitaveis homens de negocio, como Antonio Sanhudo de Araujo, morador no Sabara. Seus membros acabaram sendo presos e sentenciados no Tribunal da Relacao do Rio de Janeiro. Nos sertoes das Cachoeiras de Macacu – sertoes do leste – atuou o bando de contrabandistas comandado pelo lendario Mao de Luva. Assim como os “mantiqueiras”, agiu nos anos iniciais da decada de 1780. Composto por brancos pobres, escravos, libertos e indigenas, este bando ocupava-se...
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Caderno de Geografia
Anais do IV Encontro de Pesquisa em História da UFMG, 2015
Caminhos de Geografia, 2016
Historia, 2020
Revista Geográfica de América Central , 2011
Locus - Revista de História, 2019
O retorno dos Mapas. Sistemas de informação Geográfica em História, 2016
Anais do V Congresso Brasileiro de História …, 2003