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2019
A paisagem urbana e uma escrita visual, uma tessitura que se acomoda em diferentes camadas ao longo do tempo, criando uma composicao no espaco. Se a contemplacao da natureza tem origem no romantismo, a criacao da Avenida Beira-Mar deseja projetar uma imagem cosmopolita para a cidade do Rio de Janeiro, inspirada no modelo frances. Os palacetes ecleticos construidos na belle epoque que ainda restam na Praia do Flamengo, sao testemunhos de um periodo em que o “morar a beira mar” passara a ser valorizado, transformando-se em motivo de desejo da emergente classe burguesa. Na decada de 1980 uma acao reconheceria o Castelinho do Flamengo como bem cultural, comprovando seu valor como icone simbolico que persiste na paisagem, a despeito do processo de verticalizacao urbana. Este artigo procura analisar sua heranca estilistica, conferindo significacao a este patrimonio artistico, que representa a experiencia dos modos de morar na cidade do Rio de Janeiro.
2019
A paisagem urbana é uma escrita visual, uma tessitura que se acomoda em diferentes camadas ao longo do tempo, criando uma composição no espaço. Se a contemplação da natureza tem origem no Romantismo, a criação da Avenida Beira-Mar deseja projetar uma imagem cosmopolita para a cidade do Rio de Janeiro, inspirada no modelo francês. Os palacetes ecléticos construídos na belle époque que ainda restam na Praia do Flamengo, são testemunhos de um período em que o "morar à beira mar" passara a ser valorizado, transformando-se em motivo de desejo da emergente classe burguesa. Na década de 1980 uma ação reconheceria o Castelinho do Flamengo como bem cultural, comprovando seu valor como ícone simbólico que persiste na paisagem, a despeito do processo de verticalização urbana. Este artigo procura analisar sua herança estilística, conferindo significação a este patrimônio artístico que representa a experiência dos modos de morar na cidade do Rio de Janeiro.
In: Anais do Museu Histórico Nacional. Vol. 51, "História, Museologia e Patrimônio". Rio de Janeiro: MHN, pp. 79-95, 2019
The purpose of this text is to demonstrate how museums, through political uses of their heritage, are privileged spaces for questioning and dismantling official histories. In the first part I will present a brief historical context about the white and the indigenous worlds in current Argentina. In the second part, I will analyze the museological strategies of an exhibition held at the Ethnographic Museum of Buenos Aires between 2000 and 2010, that questioned and challenged the official history. I will then present three contemporary facts about the current and repeated criminalization of the Mapuche indigenous people by the Argentinean government. In the fourth and last part, I will reflect on the centrality of the educational and political action of museums in the critical teaching of history. Key-words: heritage – museums - history - indigenous peoples - Argentinean state
2019
A historiografia da arquitetura do período compreendido entre o século XVIII e o início do século XX, assim como foi desenvolvida por estudiosos europeus e norte-americanos desde a década de 1970 apresenta dois enfoques principais. O primeiro diz respeito à s discussões que tiveram inicio no pós-guerra dedicadas à relação entre arquitetura moderna e os princípios clássicos, exemplificadas pela obra de Rudolf Wittkower em Princípios Arquitetônicos de na Era do Humanismo (1949) a partir do entedimento da forma como contentora e transmissora de significados. Enquanto que o segundo enfoque é fruto dos debates em torno das transferencias culturais, assim como se apresentaram na esteira da pós modernidade. No Brasil os estudos sobre a arquitetura do período começaram a ser elaborados a partir do final da década de 1930 em meio à atmosfera nacionalista da ditadura de Getúlio Vargas. Nessa conjuntura cultural, o responsável pela primeira narrativa historiografica da arquitetura moderna bras...
Rio fantasmagórico: Projeto de uma exposição cuíer para o espaço público, 2023
A tipologia dedicada à exposição de arte, o museu, se apresenta incompatível com a atual produção de cultura e conhecimento (MORAIS, 1970). Essa primeira provocação é o motor para as questões que a dissertação se propõe a desenvolver: a subversão do modelo tradicional de museu como hipótese para gerar conhecimento à escala da cidade. Através do desenho de um percurso expositivo, objetiva-se tornar visível a experiência de comunidades marginalizadas no centro simbólico do Rio de Janeiro - entre o Morro da Glória e a ponta do Calabouço -, onde hoje se encontra o Parque do Aterro do Flamengo. O desenho de um percurso desviante, a partir de uma metodologia curatorial, parte da pesquisa sobre o lugar e o seu passado, bem como sobre a dimensão subversiva das suas ocupações contemporâneas e suas memórias fantasmagóricas, guiadas por vivências cuíer nessa área da cidade. A partir desta constelação de ocupações subversivas instaura-se uma condição fantasmagórica, que vem a ser objeto central desta investigação. O percurso induz o debate no espaço público enquanto metodologia para a construção de uma rede de memórias. Recontextualiza-se o espaço público carioca à luz de eventos estruturantes, porém apagados da materialidade urbana, tendo a curadoria como ferramenta para estabelecer possibilidades de uma cartografia cuíer.
Este trabalho tem como objeto de estudo a investigação da paisagem urbana brasileira como produto da arquitetura eclética do início do século XX, principalmente as intervenções paisagísticas e urbanísticas nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Tendo o ecletismo como parâmetro artístico estruturador da paisagem urbana, detecta os efeitos produzidos pela arquitetura eclética na construção de espaços livres e∕ou revitalização dos antigos; como ocorreu este processo e quais as suas causas e conseqüências. PALAVRAS CHAVES: Arquitetura, paisagem urbana, ecletismo, intervenções.
Olhos de ver: eclético em Petrópolis (RJ), 2023
O livro pretende divulgar pesquisas e olhares sobre o estilo eclético em Petrópolis (RJ), reconhecido em seus casarios e patrimônios tombados como os palácios Rio Negro e Amarelo. É composto por ensaios sobre memórias republicanas; ecletismo em Petrópolis e as representações da cidade na Exposição Nacional de 1908.
A modernização transformou a sociedade a partir da Revolução Industrial e o pensamento sociológico alterou a paisagem urbana brasileira. Este trabalho tem como objeto de estudo a investigação histórica da paisagem urbana brasileira como produto da arquitetura eclética no início do século XX, principalmente as intervenções paisagísticas e urbanísticas nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Tendo a produção do ecletismo como parâmetro artístico estruturador do desenho da paisagem urbana, detecta os efeitos produzidos pela arquitetura eclética na construção de espaços livres e∕ou revitalização dos antigos; como ocorreu este processo e quais as suas principais causas e consequências. Palavras-chave: Arquitetura, paisagem urbana, ecletismo, intervenções.
V Colóquio Internacional. A casa senhorial: Anatomia de interiores, Fafe, 6-8 Junho de 2018
I. ProPrIetárIos, construtores e artífIces: VIVêncIas e rItuaIs CADERNO DE RESUMOS V coLÓQuIo A CASA SENHORIAL: ANATOMIA DOS INTERIORES InternacIonaL Comitê científico José Belmont Pessoa (PPGau/uff) nelson Porto (PPGau/ufes) raquel Henriques da silva (IHa/uHL) ana Lúcia Vieira dos santos (eau/uff) Paula torres Peixoto (universidade Lusíada) João Vieira caldas (Ist/uL) carlos alberto d'avila santos (ca/ufPel) aldrin Moura de figueiredo (fau/ufPa) Maria João Pereira coutinho (IHa/unL) Marize Malta (eBa/ufrJ) Gonçalo de Vasconcelos e sousa (citar-eaucP) carlos franco (citar-ea/ucP) Realização fundação casa de rui Barbosa (fcrB), Museu das Migrações e das comunidades/câmara Municipal de fafe e universidade nova de Lisboa (Portugal) Apoio Grupo de pesquisa casas senhoriais e seus Interiores: estudos Luso-Brasileiros em arte, Memória e Patrimônio Organização do Caderno de Resumos: ana Pessoa (fcrB), Madjory almeida Pereira (PIcQfcrB) Design Gráfico (diagramação): Karolyna Koppke (fcBr/Ibmec-rio) Estagiária de Editoração: Iohanna sanches (fcrB) Fotografias: Manuel Meira
Labor & Engenho, 2021
O artigo reflete sobre as reformas paisagísticas ocorridas na Cidade do Rio de Janeiro no início do século XX, com ênfase para a prática projetual de Paul Villon e sua equipe. Baseado em fontes primárias e no conceito de habitus, de Pierre Bourdieu, observou-se que, nesse momento, ocorreu a primeira nomeação para a função de arquiteto paisagista, concedida a Paul Villon, que juntamente com sua equipe, ficou encarregado pela concepção dos jardins no Período Pereira Passos.
2018
No final do século XVIII realizaram-se várias experiências em torno da iluminação a óleo vegetal na Europa. Essas experiências resultaram no aperfeiçoamento de queimadores, de reservatórios e de chaminés. A luminosidade alcançada é superior à das velas e de outras fontes de iluminação então disponíveis. O sucesso destas experiências levou ao desenvolvimento de vários tipos de candeeiros. Todos são para óleo vegetal, foram fabricados com o recurso a vários materiais e têm sistemas sofisticados para a condução do óleo. Todavia a grande maioria era acessível às classes sociais mais favorecidas. No ano de 1836 é desenvolvido o candeeiro do tipo modérateur, ou moderador como é designado em Portugal, pelo engenheiro francês Charles-Louis-Félix Franchot. Esta foi a resposta para que o candeeiro se tornasse acessível a outras classes sociais, particularmente a ascendente classe média com poder de compra. Neste período são desenvolvidos candeeiros para um determinado uso. Nomeadamente para ler, para secretária, para peças de mobiliário, para parede, para candelabros e para tecto. De acordo com estas funções específicas cada exemplar tem uma decoração, a qual tem uma escala e motivos para ser vista de determinado ponto. Também os quebra-luzes em vidro foram aperfeiçoados. A forma e as decorações têm como finalidade controlar a luz. Desta forma a luminosidade é realçada ou quebrada consoante o efeito pretendido em determinado espaço. A decoração dos espaços era assim realçada conforme o efeito decorativo, a escala e as estilizações de cada candeeiro. Todavia a iluminação a óleo vegetal tem os seus inconvenientes. A viscosidade dos óleos torna-se difícil na alimentação à chama. O uso não frequente dos candeeiros leva ao bloqueio dos mecanismos e a sua reparação era feita por pessoas especializadas. Nos meados do século XIX são desenvolvidas as primeiras experiências em torno da iluminação a petróleo nos Estados Unidos da América e na Europa. A viscosidade é consideravelmente melhor que a do óleo vegetal e é de fácil manutenção. Este foi um passo decisivo para a democratização da iluminação em todos os lares. As tipologias anteriores mantiveram-se mas, com diferenças. O reservatório é próximo ao queimador, devido à viscosidade, e novos tipos de candeeiros foram desenvolvidos aproveitando esta vantagem. São candeeiros usados nos pianos, incorporados em colunas e de pequena dimensão. No final do século XIX aparecem no mercado quebra-luzes em tecidos. Estes eram feitos com seda, com rendas e com outras fibras. O tom velado e colorido realça o ambiente, tornando-o acolhedor e vistoso. O desenvolvimento da iluminação no século XIX foi determinante no desenho arquitetónico dos espaços interiores. Pela primeira vez houve fontes de iluminação estáveis e de luminosidade superior. Desta forma a vivência, os hábitos e a decoração interior alteraram-se. Estes ambientes estão preservados nos antigos Paços Reais Portugueses, que detêm uma das mais significativas coleções de candeeiros. Neste estudo partiremos das diferentes tipologias e os espaços para onde foram inicialmente previstos. Além das residências reais focaremos outras habitações e exemplares em coleções particulares. De forma a compreendermos a evolução do candeeiro durante o século XIX.
PESQUISA CEMITERIAL: e a participação da Região Norte nos eventos da ABEC , 2020
MARCOS OU MARCAS? Uma revisão sobre as expressões de arte em espaços públicos em Belém/PA Claudia Helena Campos Nascimento e PESQUISA CEMITERIAL: e a participação da Região Norte nos eventos da ABEC Claudia Helena Campos Nascimento Kate Fabiani Rigo
Fundação Casa de Rui Barbosa, 2021
Esta edição integra o conjunto de atividades desenvolvidas a partir do projeto A Casa Senhorial em Portugal, Brasil e Goa: Anatomia dos Interiores, promovido pela Universidade Nova de Lisboa e a Fundação Casa de Rui Barbosa. De caráter inovador, propõe que se avalie, de forma integrada e multidisciplinar, a organização espacial e a articulação do espaço interno, a decoração dos espaços domésticos em contexto urbano e rural, seus equipamentos e objetos, as práticas cotidianas das elites portuguesas e brasileiras, e suas mútuas influências.
Soares: contribuições modernas na arquitetura contemporânea carioca Tatiana de Souza Gaspar O apartamento carioca na década de 1920 e o primeiro edifício moderno de habitação coletiva Marcela Abla Contribuição à questão do gênero na habitação e no urbanismo modernos no Rio de Janeiro-Carmen Portinho Gabriel Botelho Neves da Rosa e Giulia Gobbi Fernandes Schiavini Arquitetura em risco: um estudo sobre a obra de Antonio Virzi no Rio de Janeiro e sua importância como patrimônio de uma moderna arquitetura carioca Helio Herbst A magia das imagens: representações do Brasil em Brazil Builds
2014
Modelos de representação protagonizados por bispos da nobreza nos paços episcopais durante o período pós-tridentino em Portugal.
Fundação Casa de Rui Barbosa, 2016
Coletânea de textos originalmente apresentados no II Colóquio Internacional A Casa Senhorial: anatomia dos interiores, realizado pela Fundação Casa de Rui Barbosa em agosto de 2015
The main aim of this research is to understand the Orientalism Architectural in São Paulo, from 1890 to 1937. Therefore, its purpose is to understand the historicity of this phenomenon, since the incorporation of the architectural vocabulary to the establishment of a diverse, heterogeneous and particularized social field production through the city streets. It takes into account such as defining reasons for its cultural life: its agentsproducers, their social partners, its links with orientalism architectural in Europe (uses and senses) and specifics in São Paulo. Besides the formal characteristics and production variations and the incorporation and interpretation of Orientalistsarchitectural repertoires, passes directly for interaction with social practices and tensions in the city. This way, it is aimed the comprehension of the orientalist architecture manifestations in São Paulo, through the understanding of architecture as its agents representation element-owners and builders-within their social networks and field of possibilities. Considering, especially, the representation, distinction and appropriation of symbolic icons with this "Eastern" imaginary, expressed in palaces and architectures of the "others". On the acceptance of a self-outstanding and auspicious, such as their owners and inhabitants, and the art and craft showcase of their varied artificer builders. Understanding the specifics of the paulista case as a phenomenon marked by the coexistence of the incorporation of a European style of architecture and the appropriation of its orientalist's images by Arabic immigrants and andalusians established in São Paulo, indicating meanings and bonds of identities and latent alterities.
Reunião dos artigos apresentados no II Colóquio, realizado de 11 a 13 de agosto de 2015, segundo tres eixos temáticos: Espaço interior, estrutura e programa distributivo; ornamentação fixa e o equipamento móvel.
Rio de Janeiro : Fundação Casa de Rui Barbosa, 2016, 2016
EQUIPE DE APOIO Alessandra Ramalho (EBA-UFRJ) Catiussia A. da Silva (EBA-UFRJ) Bárbara Mozzer (EBA-UFRJ) Beatriz Rosa (EBA-UFRJ) Camila R. dos Santos (EBA-UFRJ) Clarisse de Sá (EBA-UFRJ) Yrvin Gomes (EBA-UFRJ) Rebeca Reis (EAU-UFF) Juliana Nobre (MR-IBRAM) Bárbara Prieto (FCRB) Lucas Cavalcanti (EBA-UFRJ/FCRB) COMISSÃO DE AVALIAÇÃO Ana Lúcia Vieira dos Santos (EAU-UFF) Ana Pessoa (FCRB) Carlos Alberto Ávila Santos (CA/UFPel) Gonçalo de Vasconcelos e Sousa (Citar/UCP) Hélder Carita (UNL/Fress) Isabel Mendonça (UNL/Fress) Marize Malta (PPGAV/EBA-UFRJ) Nelson Pôrto Ribeiro (PPGAU/UFES) COORDENAÇÃO EDITORIAL Marize Malta (PPGAV/EBA-UFRJ) CAPA Lucas Cavalcanti (EBA-UFRJ/FCRB) PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO Lucas Cavalcanti (EBA-UFRJ/FCRB) Os artigos e as imagens reproduzidas nos textos são de inteira responsabilidade de seus autores.
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