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2025
Este ensaio examina, à luz das Escrituras e da tradição reformada, a permanência das heresias denunciadas por Martinho Lutero na doutrina e prática da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), especialmente no que diz respeito às Cinco Solas da Reforma: Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gratia, Solus Christus e Soli Deo Gloria. A análise demonstra que, embora a ICAR tenha promovido reformas disciplinares e reconhecido parcialmente alguns abusos do passado, sua teologia continua afirmando a autoridade papal acima da Escritura, a mediação da graça por meio da Igreja e dos sacramentos, e a salvação vinculada a práticas e doutrinas não bíblicas. O texto retoma o espírito profético de Lutero, usando categorias bíblicas como: “falso mestre”, “anátema” e “anticristo”, para caracterizar o sistema papal, não como julgamento pessoal, mas como fidelidade à denúncia já revelada nas Escrituras contra os que pervertem o evangelho de Cristo. Conclama-se, assim, a igreja contemporânea a não se calar diante do erro, e a manter firme o testemunho da verdade do evangelho puro, proclamando somente Cristo como Salvador, somente a graça como caminho, e somente a Escritura como autoridade final.
Somnium, 2006
Resenha do romance de história alternativa COMPLÔ CONTRA A AMÉRICA, de Philip Roth
Estudos Ibero-Americanos, 2020
Artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
No filme Fratello Solle, Sorella Luna (Irmão Sol e Irmã Lua) de Franco Zeffirelli a cena de Francisco de Assis na coorte papal é antológica. Ainda que a produção seja um melodrama, esta cena é repleta de significado: uma igreja mergulhada em poder e riqueza se confronta com Francisco de Assis um pacifista revolucionário. O Evangelho, literalmente enunciado por Francisco, é motivo de revolta da nobreza palaciana que não mais reconhecia os ensinamentos do Mestre. Esta resenha decodifica as tensões e teses desta cena.
Caminhos Revista de Ciências da Religião PUC, 2018
De que modo pode-se dizer que o Papa Francisco, acusado de anticapitalista, expressa em seu magistério elementos antissistêmicos? Considerando o antica-pitalismo católico, analisamos algumas críticas e documentos pontifícios iden-tificando certa mudança: se antes de Francisco a crítica aos efeitos negativos do sistema estava presente com pouca importância, agora parece compor um eixo de compreensão dos desafios à evangelização. Palavras-chave: Papa Francisco. Consumismo. Idolatria do dinheiro. Pacto das catacumbas. D e que forma olhar os documentos do Papa Francisco pode nos ajudar a entender o catolicismo na sociedade global? Nossa proposta é refletir a partir dos confli-tos do papado atual justamente com a lógica que implicitamente organiza essa sociedade. Este conflito está expresso publicamente seja por setores externos à instituição eclesial que discordam e acusam os posicionamentos de Francisco e, também, por setores internos da Cúria Romana que geram perplexidade. Em geral, estes conflitos sempre existem e explicitam as negociações com visões opostas que convivem na mesma instituição eclesial. Nos dois papas anteriores, João Paulo II e Bento XVI, houve pouca tolerância com a divergência externa e pública. Agora, parece haver maior livre debate e questionamentos a figura do líder maior da hierarquia católica. Apesar do Papa Francisco rapidamente ter ocupado um lugar carismático de líder da instituição, faz parte de seu programa reduzir o absolutismo de seu poder. A força e constância das críticas leva a refle-tir sobre as divergências construídas.
CEIRI Newspaper, 2016
Categories : ANÁLISES DE CONJUNTURA, EUROPA Date : 4 de janeiro de 2016 O Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito Papa, pelo Conclave dos Cardeais, em 13 de março de 2013, na sequência da abdicação de Bento XVI, em 28 de fevereiro daquele ano. O 266.º Pontífice, logo no início de seu magistério, foi inequívoco quanto aos novos rumos que pretendia imprimir à Igreja Católica. Ao celebrar missa na Capela Sistina, no dia 14 de março, ante os 114 Padres Cardeais que o elegeram na véspera, Francisco recomendou aos sacerdotes a adoção do foco no Evangelho. Se tal não acontecer, assinalou o Papa, "se não confessarmos Jesus Cristo, está errado. Tornar-nosemos uma ONG sócio-caritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. Quando não se caminha, ficamos parados. Quando não se edifica sobre as pedras, que acontece? Acontece o mesmo que às crianças na praia quando fazem castelos de areia: tudo se desmorona, não tem consistência". A eleição de Francisco ocorreu numa altura de enorme turbulência na Igreja. As disputas internas, os abusos sexuais e os escândalos financeiros atravessaram os Pontificados de Santo João Paulo II e do Papa Emérito Bento XVI. Provavelmente, aquilo que a História registra como VatiLeaks [1] , teve por base a revelação, por Paolo Gabriele, o mordomo pessoal do Papa, de documentos secretos que envolviam corrupção, nepotismo e chantagem a membros da Igreja com conduta homossexual, que estiveram na origem da 1 / 7 CEIRI NEWSPAPER O Principal Portal de Relações Internacionais do Brasil http://www.jornal.ceiri.com.br renúncia de Bento XVI. Publicamente, aquele Papa alegou: " Minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino ". Na homilia proferida por Francisco no dia 28 de março de 2013, na Basílica Vaticana, o Papa assinalou, ao clero católico, a necessidade de ele ousar participar na vida das comunidades em que serve. Disse ele que, se os consagrados não colocarem " em jogo a pele e o próprio coração, não recebem aquele agradecimento carinhoso que nasce do coração; e daqui deriva precisamente a insatisfação de alguns, que acabam por viver tristes, padres tristes, e transformados numa espécie de colecionadores de antiguidades ou então de novidades". O desafio à
Resenha do Livro de J. L. Fiori denominado O Poder Norte-americano, Paz e Terra, 2000.
Teocomunicação, 2014
A situação eclesial da atualidade revela uma instituição repleta de surpresas na sua relação consigo própria e com a sociedade. O artigo apresenta o processo histórico-teológico da formação dos papas João XXIII e Paulo VI, ambos na dinâmica do Concílio Vaticano II e da modernidade. A finalidade deste estudo é buscar as raízes da formação de ambos, sua atividade e consequências para o processo histórico posterior.
Jornal de Relações Internacionais, 2017
Campeão de popularidade no mundo inteiro desde que foi eleito papa, em 13 de março de 2013, na sequência da abdicação de Bento XVI, em 28 de fevereiro daquele ano, o papa Franciscoo argentino Jorge Mario Bergogliotem vindo a acumular críticas no seio da Igreja Católica, sobretudo por parte dos fiéis conservadores. Entre as temáticas que têm causado atrito entre os católicos e o sucessor de Pedro são de destacar as seguintes: o conteúdo da carta encíclica Laudato Si' -considerado uma "maneira comunista de fazer as coisas: controlando a Humanidade através de… governos apoiados pela Polícia ou pelo poder militar" -, e da exortação apostólica Amoris Laetitia, (A Alegria do Amor, em português)cujo conteúdo, segundo os cardeais Walter Brandmüller, Joachim Meisner, Carlo Caffarra e Raymond Leo Burke [1] , bispos, sacerdotes, além de mais de dezessete mil católicos de todo o mundo, tem aspetos heréticos, fato que, mais recentemente, dezenas de intelectuais católicos (laicos e sacerdotes) [2] corroboraram, denunciando sete erros teológicos graves no oitavo capítulo daquela obra. A par dos "desvios" acabados de indicar, os conservadores, tanto na Cúria como nas comunidades de leigos, têm vindo a criticar, com vigor, a aproximação excessiva do papa aos protestantes, nomeadamente, aos luteranos. Numa entrevista concedida na Colômbia a Antonio Spadaro S.J. e publicada na revista jesuíta La Civiltà Cattolica, em 28 de setembro, o papa afirmou: "Escuto muitos comentáriosrespeitáveis, porque são ditos por filhos de Deus, mas erradossobre a Exortação apostólica pós-sinodal. Para entender Amoris Laetitia é preciso lê-la do princípio ao fim. Começar no primeiro capítulo, continuando para o segundo... e assim por diante... refletindo sempre. E ler o que foi dito no Sínodo, também.
A presente tese da área de História Cultural tem como objetivo compreender a estrutura das relações de saber e poder presentes no discurso da teologia da libertação surgida na América Latina nos anos 1960 e consolidada nos anos 1970. Trata-se de uma análise das estratégias discursivas que primeiramente envolveu a construção da identidade da teologia da libertação por uma literatura militante a partir de pares conceituais assimétricos, de representações culturais da América Latina e de sua história que legitimavam a própria teologia da libertação como uma alternativa político-pastoral viável para o catolicismo latino-americano e suas instâncias institucionais. Para tanto, se analisa os axiomas discursivos centrais da teologia da libertação construídos pelos teólogos que constituíam uma elite intelectual-religiosa transcontinental bem como dos modos de difusão destas representações, dentre as quais se destacavam as que visavam recriar e fortalecer a idéia da América Latina como uma grande comunidade homogênea, com uma história específica, com seus heróis continentais, mito de fundação e narrativa histórica própria. Entretanto, por se tratar de um discurso produzido por intelectuais religiosos com um projeto político de poder essencialmente católico, a questão da religiosidade cristã e mais especificamente católica apareceu como fator diferenciador dessa narrativa que redefiniu a América Latina como um continente crente e oprimido, num esforço por preservar a tese de uma catolicidade cultural inerente à América Latina, atribuindo-lhe, desta forma, um sentido religioso.
Há verdadeiros cristãos na comunidade católico-romana. Inúmeras pessoas nessa igreja estão servindo a Deus segundo todo o conhecimento que possuem. Deus olha para essas pessoas com bondade e ternura, pois sabe que elas foram educadas em uma fé que é ilusória e não satisfaz. Deus fará com que raios de luz penetrem as profundas trevas que as envolvem, e muitos ainda farão parte de Seu povo. A Bíblia nos recomenda a usar "de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor de reis e de todos os que se acham
Fronteiras - Revista de Teologia da Unicap, 2018
Este artigo é fruto de um Workshop ministrado no V Simpósio de Teologia e Pastoral, promovido pela Editora Paulus, em comemoração aos 50 anos de Caminhada da Igreja Latino-americana. Ele relaciona o Papa Francisco à II Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (Medellín), realizada de 26 de agosto a 6 de setembro de 1968. Apresenta o método de abordagem e as razões que fizeram o autor descartar as duas primeiras tentativas de análise: primeira, a das citações do Documento de Medellín (DM) na Evangelii Gaudium e na Laudato Sì; e, segunda, a de citações do DM nas Conclusões da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, ocorrida em Aparecida (DAp). Descartadas as duas primeiras, a terceira tentativa, que trata da relação entre o papa Francisco e Medellín se mostra frutífera por meio da Teología del Pueblo (corrente da Teologia da Libertação aplicada na Argentina). Nela, se veem relacionadas as noções Povo de Deus – de inspiração conciliar e aplicada à realid...
Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2006
Léxico da História dos Conceitos Políticos do Brasil, 2009
Este livro, em sua segunda edição, é produto do trabalho da equipe de pesquisa do projeto Iberconceptos. A obra reúne os dez verbetes, cada um deles dedicado a um conceito fundamental da sociedade e da política dos séculos 18 e 19 no Brasil. Ao unir profundidade analítica e abrangência de fontes, cumpre o papel de obra de referência obrigatória para todo pesquisador interessado no estudo de conceitos políticos e sociais do Brasil.
REVISTA DIREITO MACKENZIE, 2021
Perante a crise do sistema penitenciário, surgem ideias para repensá-lo. A Igreja Católica, por meio da Pastoral Carcerária, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), apresenta propostas diversas e antagônicas. Neste artigo, analisam-se, com base em Foucault, as informações contidas em documentos, teses, dissertações e sites. Para tanto, utiliza-se o método dialético. Percebe-se que o método Apac se apresenta como uma prisão diferente, impondo a obrigação de o preso ter bom comportamento comprometido com a ressocialização. A Pastoral Carcerária propõe uma intervenção diversa: critica o aumento da população carcerária e a ineficácia da pena restritiva de liberdade. As informações mostram que a prisão adestra e que também na Apac há submissão do corpo. Assim, o método Apac não defende os direitos humanos.
Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião, 2018
Resumo: de que modo pode-se dizer que o Papa Francisco, acusado de anticapitalista, expressa em seu magistério elementos antissistêmicos? Considerando o anticapitalismo católico, analisamos algumas críticas e documentos pontifícios identificando certa mudança: se antes de Francisco a crítica aos efeitos negativos do sistema estava presente com pouca importância, agora parece compor um eixo de compreensão dos desafios à evangelização.
Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião, 2018
De que modo pode-se dizer que o Papa Francisco, acusado de anticapitalista, expressa em seu magistério elementos antissistêmicos? Considerando o anticapitalismo católico, analisamos algumas críticas e documentos pontifícios identificando certa mudança: se antes de Francisco a crítica aos efeitos negativos do sistema estava presente com pouca importância, agora parece compor um eixo de compreensão dos desafios à evangelização.