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RESUMO: Corinto, talvez seja um dos lugares mais interessantes do mundo romano. Nosso artigo visa investigar as fronteiras e identidades na Epístola aos Coríntios no governo de Nero (54d.C.-68 d.C.). Tendo em vista que em uma melhor compreensão dos judaísmos, cristianismos e helenismos, investigamos como esta ekklēsía foi compreendida ao leste do Mediterrâneo.
Dissertação de Mestrado, 2017
O presente trabalho tem por finalidade compreender a formação das εκκλησίαι nas cidades do Leste mediterrânico em meados do século I EC à luz das recentes discussões sobre Fronteiras e Integração no Mediterrâneo antigo. Partimos da leitura do corpus epistolar paulino para investigar a estruturação gradual de uma rede de contatos e interconexão entre essas comunidades, constituída pelo trânsito constante de Paulo de Tarso e seus colaboradores, pelo hábito de envio de cartas, e pelo suporte estrutural fornecido por patronos locais. Por meio da análise do contexto e do conteúdo das epístolas, argumentamos que a negociação relacional das fronteiras étnicas, identitárias e sociais envolvidas correspondeu ao intuito paulino de compor uma rede de integração socio-religiosa no Mediterrâneo.
2022
Visto que os campos de estudos da Antiguidade Clássica e dos estudos sobre a construção e a representação dos deuses vêm se desenvolvendo muito e que, até o momento não foi possível localizar estudos sistemáticos sobre a construção da imagem do Cristo a partir de elementos sociais, culturais e religiosos gregos, romanos e judaicos no Brasil, nos propomos, neste trabalho, a pesquisar sobre a construção da imagem do Cristo na obra de Paulo de Tarso, a fim de analisar as bases de construção da imagem do Cristo nas Cartas de Paulo aos Coríntios, aos Filipenses e aos Romanos. Para tanto, é necessário analisar a construção da imagem do Cristo como homem na Primeira e na Segunda Cartas de Paulo aos Coríntios; analisar a construção da imagem do Cristo como Deus na Carta de Paulo aos Filipenses e analisar as relações entre as imagens do Cristo construídas por Paulo e elementos religiosos judaicos e romanos na Carta de Paulo aos Romanos. Para isso, realiza-se uma pesquisa documental, utilizando o método de análise de conteúdo de Laurence Bardin. Diante disso, verifica-se que Paulo frequentemente fazia associação entre elementos da religião romana e do judaísmo: o Cristo é o Messias, o Filho de Deus, o sacerdote, o general triunfador, o imperador, o Pontifex Maximus; ele ´soberano sobre todos e Paulo é seu representante, e por isso apóstolo, tudo isso por causa da morte e ressurreição. O que nos livra a concluir que Paulo utilizava elementos religiosos romanos, gregos e judaicos a fim de construir a imagem do Cristo e sempre associa a própria imagem à do Cristo, construindo um discurso de autoridade para o Cristo e para si.
A presente comunicação aspira investigar uma análise da relação de Paulo de Tarso e a Escravidão na Epístola aos Romanos que foi escrita por volta do ano de 56 d.C. no principado de Nero(54 d.C.-68 d.C). Partiremos do pressuposto que a escravidão era uma instituição presente no imaginário da Εκκλησία no Mediterrâneo Romano. Por meio de uma análise de contexto e conteúdo da epístola correspondendo ao intuito de como a comunidade cristã de Roma entendeu tal fenômeno. Nesse pano de fundo, buscamos dialogar como o movimento judaico-cristão dialogou com o estoicismo e trouxe paralelos com a escravidão.
Revista Plêthos, 2013
Frente à convivência com culturas e religiões distintas no século I d. C., a doutrina cristã nascente absorve muitos elementos externos, provenientes principalmente de influências judaicas e greco-romanas. Exemplo marcante disso aparece tanto no intuito da escrita da primeira epístola endereçada por Paulo à comunidade de Corinto, como em seu próprio conteúdo, grande revelador das tensões, diálogos e sincretismos próprios do contexto.
Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos, 2017
O discurso paulino e as representações da escravidão romana no século I e.c.: um estudo de caso sobre a Epístola a Filemon The Pauline discourse and the representations of Roman Slavery in the First Century a. D.: a case study on the Epistle to Philemon Airan dos S. Borges * Karina D. Santos ** Resumo: O presente artigo tem como principal objetivo apresentar os resultados obtidos com a pesquisa desenvolvida junto ao Grupo de Estudos em História Clássica e Ensino de História (GEHCEH) do curso de Licenciatura da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Nele, analisaremos o discurso paulino e as representações da escravidão romana no século I e.c. por meio do estudo da Epístola a Filemon. Para tanto, investigaremos as tramas do texto atribuído a Paulo e a temática da escravidão no âmbito das ekklesíai a partir do personagem chave do texto epistolar, a saber, o escravo Onésimo.
Projeto apresentado no Processo Seletivo Docente da UMESP, 2020
Resumo As diferentes abordagens recentes para o estudo do Cristianismo Primitivo permitem ao pesquisador ou pesquisadora aprofundar com bastante segurança os textos antigos que moldaram a fé cristã. Diante disso, este projeto de pesquisa tem como foco o estudo das tradições de Jesus e dos apóstolos, que são resultado de um complexo processo anterior, vinculado à tradição judaica e em diálogo com o helenismo. Tais tradições cristãs iniciais tiveram um papel primordial de auxiliar as comunidades em seu projeto de resistência aos conflitos gerados com os grupos antagônicos, tanto judeus quanto gentílicos. A partir das tradições foram elaborados os discursos de fé, construindo o memorial cristão, que terminou por gerar o Segundo Testamento ou Novo Testamento, após longo processo de definição dos textos a serem admitidos como canônicos. Para empreender essa tarefa de pesquisa, serão utilizados referenciais teóricos de diversas áreas, com estudos sociohistóricos, juntamente com diferentes métodos exegéticos para análise dos textos, tanto os histórico-críticos quanto as abordagens mais recentes, ligadas à análise literária e semiótica dos textos. Assim, espera-se compreender melhor os textos, desconstruindo neles leituras muitas vezes hegemônicas, para se aproximar de uma perspectiva que não apenas permita compreender melhor o pensamento dos cristãos primitivos, como oferecer respostas mais adequadas para nosso tempo, na perspectiva ética.
É possível indicar aspectos de mídia comunitária nas cartas cristãs do apóstolo Paulo de Tarso? Quais elementos possibilitam compreender e discutir alguma perspectiva de interesse coletivo e comunitário nas epístolas que ganharam o mundo, mais de 20 séculos depois de elaboradas? Este é o objetivo reflexivo do presente texto. Para isso, além dos conceitos de comunicação comunitária, e uma contextualização do cenário em que as cartas paulinas foram produzidas e divulgadas, o texto trabalha com as referências conceituais do Jornalismo apresentadas por Tobias Peucer (2004) e Otto Groth (1966). Para além de uma agenda de temas voltados aos interesses dos grupos com que dialogava, as cartas do apóstolo cristão desempenhavam um papel pedagógico e reflexivo para as respectivas comunidades a que os escritos eram dirigidos. Elementos revelam que o hábito de enviar cartas, deste modo, também ajudava concretamente na função – militante, religiosa e comunitária – do apóstolo. O debate conceitual aqui apresentado não visa qualquer apologia dogmática/proselitista, mas antes uma reflexão associativa com uma das marcas tradicionais do Jornalismo: o interesse coletivo, sempre buscado nas produções editoriais, sejam estas para qual segmento ou grupo social a que são destinadas. Também disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/20241
literatura. para estudantes em curso básico de teologia.
Revista Diálogos, 2020
This article presents a study in the field of Early Christian identities. It focuses on how popular practices relate to the development and manifestation of Christian identities (in the plural). Among the variegated forms of popular practice, we choose the Judaizing praxis amidst non-Jews who believed in Jesus as the Messiah. Judaizing praxis is understood as popular practice because it escapes the realm of normative discourse control (by Christian intellectual elite and authorities). For the study we focus on Christian communities located in the Roman province of Asia in the 2nd century CE. The concept of ethnicity is employed in the analysis of the letters of bishop Ignatius of Antioch to Christian communities in Asia Minor. They are analyzed so as to reach plausible conclusions on the reasons for non-Jews maintaining Judaizing praxis despite strong recommendation for ceasing them by Christian authorities. Key words: Christian identities – Judaizing praxis – Roman province of Asia – Ignatius of Antioch
Fronteiras: Revista Catarinense de História, 2022
As relações entre cristãos e judeus nos primeiros séculos d.C. encontram-se entre os temas que mais movem pesquisadores e estudiosos de cristianismo antigo. Nesse sentido, os estudos de como se desenvolve a fronteira de identidade que separa ambos os grupos sociorreligiosos são fundamentais mesmo para pesquisadores que se voltam para outros temas e problemas, uma vez que necessitam delinear com qual grupo e quais pessoas estão trabalhando. O presente artigo pretende ser um insumo para que esses pesquisadores possam ter diante de si um quadro geral de como se dão tais relações e quais são os questionamentos teórico-metodológicos fundamentais postos pela historiografia e por uma breve análise de fontes-chave. Palavras-chave: Cristianismo antigo; Judaísmo; Fronteiras de identidade.
Revista Antíteses, 2015
The purpose of the present paper is to analyze Jewish identity as it is constructed by Asia Minor Jews in the 1 st century CE and to observe the implications of such identity construction over the formation and ethnic composition of Christian communities in this area. It is also a purpose to examine Christian identity construction amidst conflicting relations, in the 2 nd century CE, among the Greek population of Asia Minor, Roman authorities and Christians living there. In order to do that, the sources into focus are the book of Acts, Revelation, the works of Justin Martyr and the letters concerning Christians exchanged between Pliny the Younger and the emperor Trajan.
2018
Gratidão a Deus pela renovação diária da capacidade física, mental e emocional como condições básicas para a produção deste trabalho. Em momentos de fraqueza e desânimo, um texto bíblico, muito inspirador e reconfortante, funcionou como uma força de recarga do ânimo e coragem: "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça" (Isaías 41.10). À Capes, pela ajuda financeira que me permitiu a realização das viagens, não somente através dos textos, mas a oportunidade de visitar lugares historicamente marcados pela Antiguidade clássica, e também, a participação no congresso internacional, na Faculdade de Letras do Porto. À coordenação e funcionários do PPGL pelos serviços prestados e a atenção aos alunos do programa. À minha orientadora, Dra. Leni Ribeiro Leite, por depositar confiança nas possibilidades do meu desempenho na academia, o incentivo pontual, as leituras cuidadosas e orientações na minha produção textual. O estímulo acadêmico na promoção e coordenação dos encontros e debates do grupo de pesquisa, fato que contribuiu para a construção das minhas ideias, em partes cruciais da pesquisa. Aos professores, Dr. Gilvan e Dra. Júlia, pela excelência na ministração das aulas nas quais participei na pós-graduação. As valiosas contribuições em minha qualificação e as observações pertinentes ajudaram nortear o meu trabalho. Aos professores, Dr. Décio Rocha e Dr. Fábio Fortes, que atenciosamente aceitaram o convite para a composição da banca examinadora. Às colegas Kátia e Marihá pela ministração das aulas de latim, como suporte para lidar com os textos latinos. Ao professor Fernando, por compartilhar seus conhecimentos do grego clássico. Ao professor Kosmás, por abrir as portas do Centro de Cultura Grega e oferecer a oportunidade de introdução aos estudos do grego koiné, base indispensável para identificação de palavras gregas nos textos receptus das epístolas do apóstolo Paulo. Aos colegas do grupo de pesquisa, Ana,
PAULO DE TARSO E A REPRESENTAÇÃO DA ESCRAVIDÃO NA EPÍSTOLA AOS ROMANOS, 2022
https://twitter.com/Admrochalima. Ministra ensino de educação religiosa e liderança.
Contém a história do estabelecimento e desenvolvimento da Igreja, e da proclamação do Evangelho ao mundo de então. Existem três palavras chaves para o Livro de Atos: Ascensão, Descida e Expansão.
2023
Apresento-vos a coletânea intitulada 'Para além da crença: história, experiências religiosas e relações de poder' que resulta de parte das pesquisas socializadas junto a XIV SEMANA DE HISTÓRIA
TESE DE DOUTORADO EM HISTÓRIA DEFENDIDA EM 17/03/2006 (PhD DISSERTATION), 2006
The purpose of the present research work is to build a plausible historical setting for the early spread of the Christian movement in the 30s of the 1st century CE, after Jesus’ death, by way of an analysis of textual and archaeological evidence related to it. According to Acts 6:1 - 8:40 and, possibly, also Acts 11:19-26 (with regard to the establishment of the Antioch community), the spread in question was the result of missionary activity of Jewish Christians, named Hellenists, in a way from Jerusalem northward into Samaria and, outside Palestine, reaching the Cyprus island and the Roman province of Syria. According to Acts, the first conversions of Gentiles to the faith in Jesus Christ occurred precisely during that missionary activity. The present dissertation analyzes the traditional interpretive framework that guides most studies in early Christianity and discusses both the theological purpose and the question of historical visibility in the book of Acts. New Cultural History premises are followed in the analysis of textual sources and the concept of ethnicity is employed with the goal of understanding the relational aspect of Christian identities in the early years of the Jesus movement. The study moves chronologically backwards from the passage related to the foundation of the church in Antioch until it reaches the account of the appointment of the seven Hellenists in the Jerusalem community. This approach allowed the present research work to reach new conclusions – compared to those of the dominant trend in scholarship – on the early spread of the Christian movement from a Palestinian Jewish setting to the Hellenized world of the Roman East.
https://twitter.com/Admrochalima. Ministra ensino de educação religiosa e liderança.
O livro de Atos foi escrito para fornecer uma história da igreja primitiva. A ênfase do livro é a importância do dia de Pentecostes e o ser capacitado pelo Espírito para sermos testemunhas eficazes de Jesus Cristo. Atos registra os apóstolos sendo testemunhas de Cristo em Jerusalém, Judeia, Samaria e o mundo ao redor. Existem três palavras chaves para o Livro de Atos: Ascensão, Descida e Expansão. A Ascensão de Cristo é seguida pela descida do Espírito Santo, e a descida do Espírito Santo é seguida pela expansão do Evangelho.
Título Único-A Didaqué, Διδαχη, ou Doutrina dos Apóstolos, Διδαχη των Αποστολων, ou Doutrina do Senhor por meio dos Doze Apóstolos aos Gentios, Διδαχη κυρίου διὰ τῶν δώδεκα ἀποστόλων τοῖς ἔθνεσιν. § 1º. Dados ontológicos/cronológicos da Didaqué e 27 livros sagrados do "Cânon" das Escrituras pertinentes ao Novo Testamento. 1. A referência dos textos patrísticos à Antiguidade Tardia. 2. O diálogo das fontes gregas da Didaqué e do Novo Testamento. 3. Pré-exclusão de uma conduta marcionsita. 4. O vulto do evangelho quadriforme definido no cânon bíblico definido no Concílio de 393 d.C. 5. A natureza histórica dos evangelhos. Proclamada no II Concílio do Vaticano. 6. O reconhecimento dos demais vinte e três livros sagrados do Novo Testamento pela Tradição Apostólica. 7. A evidência temporal de suas datações e a necessidade da definição prévia do conceito de "Antiguidade". § 2º. As periodizações sob influxo religioso e profano da história da civilização. Análise crítica. 1. Profecia de Daniel. O primeiro modelo de periodização. 2. A periodização judaico-cristã das Seis Épocas do Mundo, de Agostinho de Hipona. 3. A divisão dos tempos conforme os ciclos da natureza em Daniel e em Santo Agostinho. 4. A historiografia agostiniana do Medievo. A Segunda Carta de Pedro. 5. A divisão secular da história em pedaços no espaço-tempo social. 6. A divisão tripartida da história ocidental. 7. Abreviada análise dessa periodização. A referência na Idade Média. 8. O dado ideológico nesses recortes temporais, inclusive tripartites. 9. O fundamento da divisão da história em épocas. 10. O recurso às ciências auxiliares, às fontes literárias e aos usos de cada época. 11. A ciência na precisão dos fatos. A Arqueologia. 12. O alongamento temporal de uma "idade" história por influxo de processos sociais de adaptação do homem ao meio e do meio ao homem. A Religião e a Arte, v.g. 13. As conclusões contrapostas a rígidos marcos temporais estanques. § 3º. A Antiguidade Clássica e Tardia. A Didaqué e o Novo Testamento Contextualizados na Idade Antiga. 1. A definição da Antiguidade Tardia e sua "localização" temporal. 2. A origem tedesca da expressão "Spätantike" no séc. XX. 3. O recorte temporal da tarda Antiguidade. Os estudos arqueológicos italianos. 4. A Antiguidade Tardia no contexto de uma "longa Idade Média". 5. A Antiguidade Clássica, prévia ao Medievo, e a datação aproximada dos escritos da Didaqué e do Novo Testamento na segunda metade do séc. I. 6. As concepções helenísticas sob Alexandre e o domínio da língua grega. § 4º. A Tradição Apostólica. A doutrina eclesial do Papa Bento XVI. 1. A Instituição dos Doze, a pregação apostólica e a fé nascida da comunhão. 2. A Igreja. A Tradição enquanto comunhão no tempo. 3. A Tradição como "continuidade orgânica da Igreja". 4. A síntese lapidar do erudito Bento XVI, Papa emérito. O vínculo entre a Sagrada Escritura e a Tradição. 5. O papel eclesial de vários homens e mulheres na difusão do Evangelho. 6. A Virgem Maria, "reflexo puro da luz de Cristo". 7. Timóteo e Tito. 8. Barnabé, Silvano e Apolo. 9. O casal judeo-cristão Áquila e Priscila. 10. O protomártir Estêvão. 11. Paulo de Tarso: o primeiro depois do Único. 12. A pregação apostólica por escrito também por "varões apostólicos". O Evangelho segundo João. O ministério apostólico (primeira geração) referido em Mateus e o ministério episcopal (segunda geração). § 5º. A Igreja nos primórdios do Cristianismo. 1. A Igreja na comunhão espiritual e material. 2. A Igreja fundada e constituída em Roma. Sua principalidade. 3. A Grande Igreja. § 6º. Os Padres da Igreja. 1. O desaparecimento da primeira geração dos cristãos apostólicos e sua sucessão pelos Padres da Igreja. 2. Os primeiros padres apostólicos. 3. Patrologia e patrística. A literatura patrística. 4. As afirmações testificantes dos santos Padres sobre essa sagrada Tradição. § 7º. O catecismo dos primeiros cristãos. 1. Catecismo. As definições autênticas de São João Paulo II. 2. Compêndio de fé e moral. 3. A Didaqué, Διδαχη, e seu conteúdo. 4. O espaço-tempo social da Didaquê. Textos sem enraizamento local e da idade apostólica. O significado de "era apostólica". 5. A descoberta do texto patrístico no séc. XIX por Philoteos Bryennios, Φιλόθεος Βρυέννιος. 6. Ensino, instrução ou doutrina dos Apóstolos. A referibilidade aos textos do Novo Testamento. 7. Os meros indícios do didaquista incógnito. A remissão ao Apóstolo Pedro. Pontos comuns entre a Didaqué e a Carta de S. Tiago. A inexistência de evidências documentais. 8. Casuística da interação entre a Didaqué e textos neotestamentários, nomeadamente o Evangelho de Mateus. § 8º. As quatro características essenciais da vida eclesial. 1. A vida na comunidade cristã primitiva, segundo os Atos dos Apóstolos, e o catecismo dos primeiros cristãos. 2. O ministério dos Apóstolos. 3. A comunhão. 4. Fração do Pão. 5. Orações em comum. Parte Segunda-DIÁLOGO ENTRE AS FONTES GREGAS DA DIDAQUÉ E DO NOVO TESTAMENTO Introdução. O Livro das Duas Vías. § 9º. O Grego da Didaqué e do Novo Testamento.1. O koiné e sua periodização entre a Antiguidade Clássica e a Tarda Antiguidade. 2. O grego koiné como expressão máxima no Novo Testamento. 3. As variações do grego koiné nos textos neotestamentários. 4. A Didaqué e sua versão original em grego. 5. A ligação ou interrelação entre os textos gregos do título da Didaqué e do Novo Testamento. Primeiras observações. Título I-As Instruções Litúrgicas ou Práticas Eclesiais nas Primitivas Comunidades Cristãs. Capítulo I-Batismo. § 10. Considerações introdutórias. 1. A doutrina dos dois caminhos. Tema da tradição judaica palestina (Regra de Qumran) e helenística (Testamento dos XII Patriarcas), e do primitivo cristianismo. 2. O livro dos dois caminhos, a Didaqué, sua tradução latina (Doctrina Apostolorum) e a Epístola de Pseudo-Barnabé. 3. A correlação entre a doutrina dos dois caminhos e os textos do Novo Testamento. 4. O pressuposto da instrução dos dois caminhos para a administração dos sacramentos do Batismo e da Eucaristia. 5. A sabedoria dos dois caminhos na instrução dos prosélitos. O posicionamento do abade CHAPMAN. 6. A perseverança na "Doutrina dos Apóstolos". O fito da Igreja e a lei evangélica dos dois caminhos. A relevância da catequese moral e suas correlações com o texto grego do Novo Testamento. § 11. A Didaqué, Capítulo VII. 1. Os ensinamentos da Didaqué sobre o batismo. 2. O batismo em água corrente e por infusão. A fórmula trinitária. 3. O símile nos textos gregos neotestamentários mateano, lucano e paulino. 4. A triunidade divina ratificada, mas não criada, no Concílio de Niceia. 5. O batismo em nome do Senhor e não segundo a fórmula trinitária. A Didaqué, Atos, Romanos e Gálatas. 6. O jejum prévio ao sacramento batismal. Capítulo II-Jejum e Oração. § 12. A Didaqué, Capítulo VIII. 1. O jejum. 2. O jejum único no dia da Expiação, conforme a lei judaica, e em dias diversos pelos "hipócritas". O Evangelho segundo Mateus. 3. O conceito de "hipócritas" na Didaqué. 4. As orações na Didaqué e nos textos neotestamentários gregos. A Oração ao Senhor. 5. As orações três vezes ao dia, em vez da Oração das Dezoito ('amidah, ou Šmoneh 'eśreh, ou T e fillat lahaš, ou Bakaša, ou Hayye Ša 'a). Capítulo III-Eucaristia. § 13. A Didaqué, Capítulos IX e X. 1. A fração do pão, a celebração eucarística e a ação de graças após a ceia. Os textos gregos da Didaqué e do Novo Testamento. 2. A Eucaristia como sacramento da unidade eclesial e a vedação de profanação das coisas santas. A Didaqué e o Evangelho segundo Mateus. 3. O significado da expressão "cães" nos textos didaquista, paulino e joanino. 4. O sacramento batismal pressuposto na Eucaristia. A Didaqué, o direito canônico e os textos do Novo Testamento. O catecismo da igreja católica. 5. A ceia sacramental e a ágape judaica. 6. A primeira cláusula de ação de graças. O texto parelho do Evangelho de João. 7. O agradecimento e a adoração ao criador todo-poderoso. A Didaqué e os textos joaninos. 8. O Primado de Cristo. 9. A Ekklesia como comunidade do povo eleito. 10. Petição contra o mal (Maligno). 11. Universalidade da igreja. 12. O paralelismo da Didaqué e de Mateus na referência à palavra hebraica "Hosana". 13. A última das orações eucarísticas da Didaqué: Maranatá! 14. A liberdade participativa na Eucaristia e o sentido de προφήταις no Capítulo X, 7, da Didaqué. Título II-As Prescrições sobre a Vida Comunitária. Capítulo I-Apresentação da Temática. § 14. Comunhão Fraterna. 1. As relações de vida nas primeiras comunidades cristãs. 2. O amor fraternal e a unidade dos cristãos. 3. Princípios cristãos à base da Didaqué. 4. Estrutura didaquista da Igreja dos primeiros dias. 5. A noção equívoca de "Apóstolos" na Didaqué. 6. A imprecisão dos conceitos da hierarquia itinerante e sedentária. Capítulo II-Deveres da Comunidade Concernentes aos Pregadores. § 15. A Didaqué, Capítulo XI. 1. Verdadeiros e falsos pregadores. 2. Referências neotestamentárias mateanas e lucanas aos missionários cristãos mencionados na Didaqué. 3. As alusões a apóstolos, profetas e doutores em textos apostólicos e evangelistas. 4. As remissões nominativas a profetas e doutores na Igreja de Antioquia, no Livro dos Atos. 5. O fundamento na edificação da igreja. A Carta aos Efésios. 6. A ordem de dignidade na hierarquia missionária itinerante fixada por Paulo. A razão do discrime da Didaqué entre os veros e falsos profetas. 7. A regra didaquista fundamental na distinção do verdadeiro missionário cristão. Os preceitos símiles do Novo Testamento. 8. As subsequentes instruções na definição dos verdadeiros pregadores pela Didaqué (Capítulo XI, 2, 2ª parte, 7, 8 e 10). 9. A primeira regra distintiva dos verdadeiros pregadores na justiça e no conhecimento do Senhor. O texto paulino, a glosa escribal e o Evangelho de Mateus. 10. Os verdadeiros pregadores na inspiração do Espírito. Os conexos textos neotestamentários de Paulo, Pedro, Lucas, Tiago, Mateus, Marcos e João. 11. Os verdadeiros pregadores na vivência dos...
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