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2020
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Era necesario cuestionar tales ausencias por desigualdades sociales construidas y naturalizadas.
2018
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Socioeconômico.Este estudo teve como objetivo compreender como se configura o mundo do trabalho e quais as representações sociais produzidas por jovens estudantes do Ensino Médio. A pesquisa, de caráter qualitativo, foi realizada em duas escolas nos municípios de Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, e em Sombrio, no sul de Santa Catarina. Os municípios escolhidos são localidades onde é executado o projeto de extensão universitária Cinema, Papo e Profissão - CPP, da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA - Campus Torres, que trabalha a Orientação Profissional – OP - com alunos e alunas do terceiro ano. A partir do trabalho com os/as jovens, proporcionado pelo projeto, surgiu a necessidade de compreender melhor sua perspectiva sobre o mundo do trabalho, inclusi...
Revista Psicologia Política, 2020
O conceito de interseccionalidade, originalmente cunhado nos escritos e reflexões de feministas negras e cada vez mais crescente no debate teórico nas ciências humanas e sociais, considera que as teorizações sobre os processos discriminatórios e de categorização social são muito melhor analisáveis quando entendidos como fatores interrelacionados em identificações sociais, como classe, raça, cor, etnia, religião, casta, orientação sexual, deficiência, geração, entre outros, que podem ser entendidos como "diferenças que fazem diferença". Partindo desse pressuposto, existem dificuldades e vulnerabilidades que são próprias de determinados subgrupos de mulheres e as afetam desproporcionalmente, sendo que essas particularidades não podem ser obscurecidas ou esquecidas em categorias amplas e únicas de gênero, por exemplo. Para dar luz às diferenças intragrupos e evitar a invisibilidade, Crenshaw (2002) cunha dois termos: superinclusão e subinclusão. O primeiro fenômeno ocorre quando uma determinada discriminação é formada por mais de um critério, porém é analisada e descrita perante somente um único fator – um exemplo desse fenômeno pode ocorrer quando há uma discriminação de gênero e raça, mas que é vista somente pelo viés do gênero, prejudicando a percepção da discriminação em torno da raça e se tornando apenas um "problema de mulheres". O segundo fenômeno, subinclusão, ocorre quando determinado problema ou discriminação percebidos por um grupo de mulheres não é tomado como uma questão de gênero, pois não é parte da vivência de mulheres do grupo dominante, impossibilitando análises de gênero a advindas da situação. Nas "abordagens subinclusivas da discriminação, a diferença torna invisível um conjunto de problemas; enquanto que, em abordagens superinclusivas, a própria diferença é invisível" (Crenshaw, 2002, p. 176). Os estudos interseccionais, portanto, buscam analisar consequências da composição e da dinâmica de interação entre dois ou mais eixos de subordinação, estruturando, consequentemente, posições diferentes para diferentes grupos de mulheres, com opressões que fluem dinamicamente entre eixos, proporcionando o seu desempoderamento (Crenshaw, 2002). Interessada nessa discussão, a Revista Psicologia Política (RPP) lançou em setembro de 2018 a chamada de artigos "Teorias e análises interseccionais no enfrentamento político de desigualdades e opressões". A escolha por esse tema para integrar um número da RPP deve-se não apenas pelo crescimento dessa perspectiva no contexto nacional, mas também por que a leitura interseccional analisa as sobreposições ou intersecções de identidades sociais e sistemas relacionados de hierarquização, opressão, dominação ou discriminação, bem como os processos de resistência e ação que emergem como enfrentamento - portanto, focos já consolidados pelas discussões promovidas pela RPP. O campo interseccional sugere e procura examinar como diferentes categorias biológicas, sociais e culturais, tais como gênero, raça, classe, capacidade, orientação sexual, religião, casta, idade e outros elementos produtores de identificação interagem em níveis múltiplos e muitas vezes simultâneos. O objetivo desse número foi reunir reflexões que abarquem as dinâmicas e efeitos destes processos para as teorias e metodologias críticas de pesquisa, mas também para pensar fenômenos sociais e políticos específicos, no campo das políticas públicas, grupos e instituições, movimentos sociais e protestos. Por ser o Brasil um país atravessado por uma série de desigualdades - raciais, econômicas, geográficas, de gênero, geracionais, entre outras -, as quais mantém uma estreita relação nas suas produções e reproduções sócio-históricas, consideramos importante que sejam visibilizados estudos que avancem na compreensão da articulação destes processos. Este número é composto por quatorze artigos, apresentados a seguir, e que trabalham essas diferentes categorias a partir de contextos variados. Estão representadas pelo menos 17 universidades das regiões sul, sudeste e nordeste do Brasil, bem como uma universidade portuguesa e uma colombiana, que agregam um conjunto de diversidades temáticas e teóricas às discussões aqui apresentadas.
Revista de Ciências Humanas, 2018
Apresentação: gênero na psicologia em tempos sombrios
DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E SOCIEDADE, 2021
Federal Fluminense e membro do corpo permanente do Programa de Mestrado e Doutorado em Sociologia e Direito da mesma universidade. Ligia Maria Silva Melo de Casimiro-Doutora em Direito Econômico e Social pela PUC-PR. Mestre em Direito do Estado pela PUC-SP. Professora de Direito Administrativo da UFC-CE. Presidente do Instituto Cearense de Direito Administrativo-ICDA. Diretora do Instituto Brasileiro de Direito Administrativo-IBDA e coordenadora Regional do IBDU. Luiz Fernando Casagrande Pereira-Doutor e mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná. Coordenador da pós-graduação em Direito Eleitoral da Universidade Positivo. Autor de livros e artigos de processo civil e direito eleitoral. Rafael Santos de Oliveira-Doutor em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre e graduado em Direito pela UFSM. Professor na graduação e na pós-graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Maria. Coordenador do Curso de Direito e editor da Revista Direitos Emergentes na Sociedade Global e da Revista Eletrônica do Curso de Direito da mesma universidade. Por fim, agradecemos a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), que por meio do seu Programa Grupos de Pesquisa, em Edital público interno, contribuiu com o financiamento de diversas pesquisas que fazem parte desta obra. Igualmente a Fundação de Amparo á Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc), que por meio de editais públicos, concedeu o aporte necessário a pesquisas e a edição desse livro.
Revista Brasileira de Segurança Pública
O texto busca analisar como as violências contra as mulheres se configuram nas audiências de retratação, prevista no artigo 16 da Lei 11.340/2006. A investigação articulou pesquisas bibliográfica, documental e de campo, pelo acompanhamento de audiências de retratação, envolvendo crimes de violência doméstica e familiar contra as mulheres, na comarca de Criciúma/SC, bem como pela aplicação de questionários. A pesquisa evidenciou que a maioria das mulheres que responderam aos questionários tinham relações afetivas de intimidade e de longa duração com o acusado, em alguns casos, mais de 11 anos; no caso dos homens, os relacionamentos de mais de seis anos predominaram. As audiências acompanhadas, demonstraram a complexidade de tais relacionamentos e os desafios que se atualizaram na análise das violências contra as mulheres, os quais sugerem interrogar os limites da própria legislação em contextos de naturalização das violências de gênero.
bibliotecadigital.ufba.br
A todas as pessoas amorosas, que cuidam, ensinam, escutam, aprendem, desarticulam preconceitos, transformando-se e também ao mundo. AGRADECIMENTOS Quero agradecer a algumas pessoas que, de formas variadas, estiveram me apoiando: familiares, professoras, amores, colegas, enfim, companheiros/as de percurso da vida, leais e incentivadores/as, que compreenderam minhas ausências ou que me escutaram e opinaram em questões cotidianas, muitas das quais representavam o âmago dos meus estudos. Amigos e amigas: A todas as professoras que tive a sorte de encontrar, em especial Ângela Freire, Kátia Freitas, Márcia Macedo, Marinyze Prates, Marta Leone e Teresa Cristina Fagundes. A minha orientadora, Linda Rubim, que, com paciência, competência e desprendimento me acolheu carinhosamente. Ao zelo de Lígia Jacob, que norteou algumas contribuições metodológicas para minha pesquisa; a minha colega de turma contributiva, Luciana Luz, que me ensinou novas formas de acreditar nos velhos sonhos. A Marlize Rêgo, que me deu valioso suporte para trilhar esse percurso; a Zilmar Alverita, que sugeriu soluções práticas para o exame de qualificação; e a Ricardo Silva que, com o habitual -ainda não entregou?‖, me entusiasmou para concluir. Ao NEIM, que oportunizou os estudos que escolhi. Ao IAT, onde encontrei, em Ricardo Resende e Ana Carolina, o incentivo e a torcida dos jovens chefes empolgados com a minha caminhada, além dos colegas Edson Correia, Elisabete Portugal, Helaine Lyra, Cecília Menezes, Irany Paraense e Shirlei Campos. Ao grupo Miradas Femininas, pleno de fraterna camaradagem, que reuniu, quinzenalmente, durante esses últimos dois anos a professora Linda Rubim e colegas, Adriana Jacob, Ana Fernanda, Daniela Antão, Marcos Uzel, Margarida Morena e Priscila Lima, para discussões sobre as mulheres no cinema. A minhas irmãs Mirtes, Gláucia, Devanise e Vânia e meus irmãos Rubens, Ascânio, Vanilo e Ives, aos meus sobrinhos e sobrinhas, enfim, a minha família querida da qual sempre recebi as maiores e melhores demonstrações de carinho e respeito. Aos que encontrei em Aracaju, Ituberá e Salvador, cidades onde morei e nas quais aprendi com muitas vivências que enriqueceram meus estudos. Aos amores especiais dos filhos, Daniel, Kleber e Renatha; e netos, Kleber, Gabriel e Raul. A vocês, meu agradecimento sincero.
Editora Peixe Azul , 2021
O dossiê temático “Educação contemporânea em foco: diálogos a partir de múltiplas perspectivas” tem como intuito dar visibilidade a trabalhos acadêmicos, de distintas concepções teóricas e metodológicas, elaboradas por pesquisadores e/ou docentes dos mais diferentes níveis de educação. Na presente obra congregamos um total de 7 pesquisas, empíricas e/ou teóricas, que refletem acerca de distintas questões contemporâneas relativas ao ensino brasileiro. A seleção desses trabalhos visa abrir margens para um (re)pensar a educação, a partir de distintas vertentes, perspectivas e áreas do conhecimento. Isso porque reconhecemos que, ao longo das últimas décadas, diversos são os desafios educacionais que permeiam o cenário nacional, e que envolvem desde algumas instâncias pontualmente localizadas, tal como os processos imediatos de ensino-aprendizagem, até as políticas públicas concernentes aos mais diversos setores educacionais. Nesse aspecto, observamos que, nos últimos anos, há também uma série de mudanças curriculares, além da eminência de diferentes ações educacionais, em micro e macro escalas, de ordem política, curricular e/ou social.
Revista Ártemis
Este artigo propõe analisar as representações sociais de homens e mulheres sobre seus corpos envelhecidos. Existem duas noções atreladas ao imaginário social do envelhecimento: a primeira consiste na representação tradicional da velhice atribuindo ao/a velho/a uma imagem associada à decadência física e a ausência de papeis sociais; e outra noção confere novos significados a esta etapa da vida, incentivando a autovigilância dos corpos e a responsabilização dos sujeitos pelo sucesso do envelhecimento. Neste sentido, a pesquisa apresentada visa compreender as representações dos/as velhos/as sobre o processo de envelhecimento a partir do gênero. A metodologia do estudo consistiu em entrevistas semiestruturadas em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e um grupo de convivência, ambos localizados em Cuiabá (MT). Constatou-se que as representações sociais compartilhadas enaltecem o corpo jovem como padrão hegemônico de corpo que produz trabalho. Ademais, a construção so...
Barbarói
O objetivo deste artigo é discutir o modo como pesquisadoras/es do campo da psicologia social têm analisado o tema da ação coletiva a partir das perspectivas teóricas que utilizam. Esta discussão permite-nos localizar as teorias que estão fundamentando investigações contemporâneas sobre movimentos sociais no contexto brasileiro e refletir sobre suas limitações e contribuições para a democratização da sociedade. Esse trabalho é fruto de uma pesquisa mais ampla, na qual construímos um mapeamento de pesquisadoras/es brasileiras/os que se identificam com a psicologia social e caracterizamos os artigos sobre temas políticos publicados por elas/es. Discutimos treze artigos categorizados na categoria temática ação coletiva, publicados a partir de 2003, escritos em português, produzidos por oito pesquisadoras/es presentes no mapeamento. Estes artigos tratam sobre obstáculos, possibilidades e repercussões da participação em diferentes movimentos sociais, utilizando teorias distintas. A parti...
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Ciencias Psicológicas, 2019
Debates contemporâneos sobre drogas, violências e saúde, 2019
Dissertação de mestrado, 2021
Editora Schreiben eBooks, 2024
Congresso Brasileiro de Sociologia, 2023
Educação (UFSM)
Anais 1º seminário direito, comunicação e cidadania: intersecções étnico-raciais, 2022
Anais 1º seminário direito, comunicação e cidadania: intersecções étnico-raciais, 2022
Revista Akeko, 2018
IFRN; IFPA; IFPB, 2024
Revista Estudos Feministas, 2021
Conhecimento & Diversidade, 2022
Anais 1º seminário direito, comunicação e cidadania: intersecções étnico-raciais, 2022
Trabalhadoras Análise da Feminização das Profissões e Ocupações, 2013
EBOOK VII CONGEAfro - Afrodescendentes em narrativas cotidianas, 2021